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Água Rabelo

Benefícios da Aroeira

A espécie Schinus terebinthifolius, conhecida popularmente como “aroeira”, “aroeira-vermelha”, “pimenta rosa”, é originária da América do Sul, nativa do Brasil, Paraguai, Uruguai e leste da Argentina. É largamente distribuída por todo território brasileiro, estendendo-se desde Pernambuco até Rio Grande do Sul. Caracteriza-se como sendo uma planta arbórea, aromática, medicinal. A aroeira também é utilizada na culinária e muito empregada em ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos.

Os frutos da aroeira, conhecidos como pimenta-rosa, possuem alto teor de óleos essenciais aromáticos, com sabor apimentado e levemente adocicado, são utilizados como condimento "gourmet", tanto na culinária brasileira como internacional. Além de substituir a pimenta-do-reino, a pimenta-rosa é usada no tempero de carnes brancas (como aves e salmão), embutidos e massas. É conhecida por dar um sabor refinado e exótico a bebidas, coquetéis, doces e chocolates, a pimenta-rosa é popular na gastronomia mundial, sendo conhecida como “poivre rose”, na França, “pepe rosa” na Itália, “pimienta rosa” na Espanha e “pink pepper” nos Estados Unidos.

A aroeira é muito usada em paisagismo urbano. Possui porte pequeno (5 a 10m), crescimento relativamente rápido, podendo atingir 1,0 m de altura no primeiro ano, associados a beleza de sua folhagem (perene, de cor verde a verde escuro, com brotos jovens avermelhados), da sua floração (prolongada) e frutificação (persistente) e a sua boa adaptação a vários tipos de solo e clima faz da aroeira uma das espécies de plantas ideal para a arborização urbana, principalmente de praças e parques municipais. É amplamente utilizada na medicina popular do Brasil, principalmente na região nordeste. Dentre as principais atividades biológicas e farmacológicas atribuídas a aroeira, pode-se destacar o potencial anti-inflamatório, antiviral, antifúngico, antibacteriano, cicatrizante, diurético, antipirético, antioxidante, adstringente e antidiarreico. Na odontologia é bastante empregada no tratamento de ulcerações da mucosa oral.

As cascas do caule e as folhas são as principais partes utilizadas nas preparações tradicionais, embora os frutos também sejam empregados, mesmo que em menor proporção. Em relação as formas de usos na medicina tradicional, destacam-se a decocção, extrato alcoólico, banho, chá, infusão, cataplasma, garrafada, pomada, maceração, pó, xarope, emplastro, lambedor, alcoolatura e tintura. As cascas do caule são utilizadas na forma de cozimento (decocto), especialmente pelas mulheres, durante vários dias, em banhos de assento após o parto como anti-inflamatório e cicatrizante, bem como em banhos quentes para o combate à gota e artrite.

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